terça-feira, 1 de setembro de 2009

A ESCOLHA DOS TEMAS

Em geral, minhas personagens vêem seus desejos pessoais entrarem em conflito com as normas sociais. Além disso, há ainda questões como vingança, relações de trabalho, relações de poder, solidão, subversão, realidade utópica, isolamento, valores pessoais, luta por um ideal, amor verdadeiro, o ciclo da vida, falsas aparências, que aparecem isoladamente ou associados um com os outros.

Nenhum desses temas foi escolhido conscientemente. Eles foram aparecendo à medida que a história ia se desenvolvendo. Escrever é uma forma de sublimar desejos e de resolver problemas do inconsciente. Quando eu começo a escrever, não sei ainda que temas serão abordados, que problemas pessoais irei resolver. O processo é completamente inconsciente. Minha personagens, os eventos, os feitos são todos símbolos do meu inconsciente projetados na ficção. Ultimamente já estou conseguindo perceber o motivo de algumas escolhas, e às vezes faço interferências conscientes mas não a ponto de poder considerar qualquer escolha como fato intencionalmente consciente.

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Mestre em História e Crítica da Arte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Dedica-se à literatura desde 1985, escrevendo principalmente romances. É Membro Correspondente da Academia Brasileira de Poesia - Casa Raul de Leoni desde 1998 e Membro Titular da Academia de Letras de Vassouras desde 1999. Publicou oito romances, além de contos e poesias em antologias. Desde junho de 2009 publica em seu blog textos sobre seu processo de criação e escrita, e curiosidades sobre suas histórias. Em 2015, uniu-se a mais 10 escritores e juntos formaram o canal Apologia das Letras, no Youtube, para falar de assuntos relacionados à literatura.

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